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Vigilância examina surto de chikungunya no bairro São José

Foi realizada a coleta de sangue para diagnóstico de pacientes com suspeita das doenças
06/09/2017 -
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A Secretaria de Saúde de Picos efetiva ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, especialmente nos bairros de maior incidência de casos de dengue e chikungunya. Nesta terça-feira (5), a Vigilância Epidemiológica realizou coleta de sangue para diagn

A Secretaria de Saúde de Picos efetiva ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, especialmente nos bairros de maior incidência de casos de dengue e chikungunya. Nesta terça-feira (5), a Vigilância Epidemiológica realizou coleta de sangue para diagnóstico de pacientes com suspeita das doenças, no bairro São José.

 A ação aconteceu na Unidade Básica de Saúde (USB) Cecília Neri, localizada no bairro. “Com isso, queremos checar o número de casos, para ver o que os órgãos competentes podem fazer para exterminar o mosquito da área”, afirma a enfermeira Maria dos Remédios Albano.
 
Há 40 dias, o auxiliar de limpeza José de Carvalho, de 57 anos, apresenta os sintomas de chikungunya, mas ainda sem confirmação. “Sinto muita dor de cabeça, febre dor nas articulações, coceira, manchas vermelhas no corpo”, contou. “Hoje resolvi fazer o exame para confirmar”, acrescentou José de Carvalho.
 
A dona de casa Maria do Socorro de Jesus, de 47 anos, há 9 dias está com febre, dor de cabeça, dor no corpo. “Já procurei o médico, mas ele não confirmou se é chikungunya, e resolvi fazer o exame hoje”, disse a dona de Casa Maria do Socorro de Jesus.
 
Durante todo o dia, a equipe do Cecília Neri está disponível para atender os pacientes com suspeita de chikungunya. A transmissão do vírus se dá através da picada do mosquito Aedes Aegypti e vem causando preocupação aos moradores e aos profissionais da saúde da região.
 
Mais ações de combate ao mosquito
A Secretaria Municipal de Saúde realiza, de maneira constante, ações rotineiras no controle do Aedes Aegypti. De acordo com o coordenador do Centro de Zoonoses, Agenor Martins, o Município trabalha o bloqueio nas comunidades onde há registro de casos, por meio de carro fumacê, tratamento dos focos com larvicidas, alevinos em grandes reservatórios, especialmente da zona rural.
 
“Quando ocorrem notificações ou confirmação de casos da doença, a Vigilância Epidemiológica nos informa e providenciamos uma investigação epidemiológica na área. Se for o caso, solicitamos à Gerência Regional de Saúde para realizar o combate de forma alada do inseto”, finaliza.

CCOM PI

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