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Padre Walmir diz que paralisação de servidores é ilegal e aciona Procuradoria para as providências

Prefeito de Picos garante que já acionou Setor Jurídico do Município para pedir a ilegalidade da paralisação
01/06/2017 -
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Prefeito de Picos diz que paralisação é ilegal.

prefeito de Picos, Padre José Walmir de Lima (PT) reagiu com firmeza contra a decisão dos servidores públicos municipais de paralisarem as atividades na próxima segunda-feira, 5 de junho. O gestor garante que a paralisação é ilegal e já acionou o Departamento Jurídico da Prefeitura para tomar as providências cabíveis.

 

“Estive conversando com o nosso Procurador e com o setor jurídico, e pedi que se informassem dessa decisão. E alertassem ao sindicato para que analisasse bem a legalidade dessa paralisação, pois, ela não é legal. Os argumentos apresentados não são legais. Que reflitam bem para que não haja prejuízo” – advertiu o prefeito de Picos.

 

Segundo o Padre Walmir, todo servidor tem seus direitos, mas também tem os seus deveres. “A partir do momento que ele não cumpre com os seus direitos, evidentemente, que vêm as reações, têm consequências sobre isso”, alertou.

 

Padre Walmir ressaltou ainda que é interessante ficar claro que ele como prefeito não pode deixar que a gestão não pode funcionar de qualquer jeito, sem controle. Segundo ele, se assim o fizesse não estaria tirando dele administrador, mas do município.

 

Diante disso o Padre Walmir assegurou que é preciso cobrar do servidor publico. “Nós dialogamos, escutamos, concedemos reajustes, às vezes, um pouco mais do que a lei obriga, mas é necessário que a gente seja duro, cobre e exija quando necessário for” – pontuou o prefeito.

 

Caso a categoria não volte atrás na decisão tomada na última terça-feira, 30, de paralisar as atividades na próxima segunda-feira, 5, o prefeito garante que tomará as providências. Disse que vai avaliar a legalidade da paralisação. Inclusive, já acionou o departamento jurídico para assumir isso, se embasar e cobrar efetivamente aos servidores que vierem a parar.

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