Matéria > Educação

Pint of Science debate ciência de forma descontraída em restaurantes de Teresina

18/05/2017 -
e80a5a6643eb1c24afb458012a76.jpg

Começou  nesta segunda-feira (15), o Pint of Science, um dos maiores festivais do mundo que dialoga sobre temas curiosos e pesquisas científicas de uma forma  divertida. Em Teresina, a Fazendaria Premium e o Seu Zé, Bar e Restaurante estão sediando o evento, realizado pela Superintendência de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedet). A primeira noite contou com as palestras dos estudiosos Ney Paranaguá e Bruno Aragão Rocha, que passaram suas experiências na área da pesquisa para o público.

 

A ideia é que os clientes cheguem para jantar com familiares e amigos e se deparem com cientistas, discutindo sobre ciência e a influência no cotidiano. A pessoa só vai custear o que consumir nos estabelecimentos. O Pint of Science seguirá até amanhã (17), com esta proposta de valorização da ciência.

 

Para o diretor da Unidade de Pesquisa da Sedet e coordenador oficial do festival em Teresina, Francisco Soares, o evento é uma forma divertida de conversar sobre novas descobertas científicas. “Estamos felizes com o sucesso desta iniciativa, pois é um evento que inspira nossos cientistas e também o público que tem a chance de conhecer de perto o trabalho de grandes estudiosos”, afirma o coordenador.

 

O pesquisador e empresário Ney Paranaguá, que fez um divertido bate-papo na Fazendaria Premium sobre a importância da união entre academia, ciência e mercado, acredita que o evento é uma alternativa para ratificar que o conhecimento deve ser acessível e pode ser debatido em locais mais descontraídos.  “A ciência pode ser dialogada em qualquer lugar e não apenas em ambientes acadêmicos. O festival tem o objetivo de popularizar assuntos sobre novas descobertas, estudos, tudo isso de maneira leve”, destaca o cientista.

 

O Pint of Science é uma organização sem fins lucrativos que estabelece parcerias pelo mundo a fim de possibilitar a realização desse festival. De acordo com o Ricardo de Andrade Lira, professor de computação da Universidade Federal do Piauí (UFPI), o festival quebra paradigmas e aproxima a sociedade da ciência. “É uma tentativa relevante no propósito de derrubar o muro entre a população, setor produtivo e a academia”, avalia o participante.

 

Mais Educação

Facebook

Instagram

Publicidade