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Wellington manda Rejane e Fábio para Câmara por não confiar nos suplentes

Os suplentes Mainha e Silas Freire serão substituídos pelos titulares durante a votação da reforma da Previdência
03/05/2017 -
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Suplentes Silas Freire e Mainha não participarão de votação da reforma da Previdência.

Por não confiar e, a exemplo do ocorrido na votação do impeachment de Dilma Rousseff (PT) e, mais recentemente, a reforma trabalhista, o governador Wellington Dias irá exonerar os suplentes Silas Freire (PR) e Mainha (PP) e liberar os titulares dos mandatos Fábio Abreu e Rejane Dias para votarem, possivelmente nessa quarta-feira, contra a PEC da previdência social. Silas e Mainha, votaram com o governo federal e contra a vontade de Wellington.

 

A exoneração já foi confirmada pelo secretário Fábio Abreu (PTB) que irá junto com Rejane Dias (PT) retomar a cadeira na Câmara Federal, para votação da reforma da Previdência, que deve ocorrer nessa terça-feira na Comissão Especial e, posteriormente, no plenário da Câmara dos Deputados. O governo federal precisará de pelo menos 310 votos dos 513 deputados.

 

Caça às bruxas

 

Nos próximos dias dezenas de servidores comissionados deverão ser exonerados de seus cargos. A ordem teria partido do Palácio do Planalto em retaliação à falta de apoio de cerca de 80 deputados de sua base que não votaram a favor da reforma trabalhista.

 

Os demitidos são comissionados dos terceiro e quarto escalões. Em sua maioria ocupantes de cargos em superintendências regionais ou órgãos vinculados aos ministérios nos Estados como a Fundação Nacional do Índio (Funai). 

 

O partido que, proporcionalmente, mais traiu Temer foi o PSB. De seus 30 deputados, 16 votaram contra as mudanças nas regras trabalhistas. A legenda iniciou um processo de saída do Governo. A bancada piauiense do PSB seria exceção. Seus três deputados: Heráclito Fortes, Rodrigo Martins e Átila Lira votaram de acordo com a orientação do Palácio do Planalto.
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