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Comandante Edwaldo Viana: “Quando morre bandido, é uma tranquilidade para a sociedade”

13/05/2019 -
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O comandante do 4° BPM de Picos, tenente-coronel Edwaldo Viana, é sempre categórico em suas declarações sobre o número de homicídios que são contabilizados na cidade anualmente. Embora as estatísticas registrem todas as ocorrências desse tipo, independente da índole da vítima, o militar afirma que apenas as mortes de pessoas idôneas deviam ser registradas, pois a perda de quem comete crimes não representaria muito para a sociedade.

“É uma tranquilidade, quando morre bandido, é uma tranquilidade para a sociedade, quando morre bandido, é uma tranquilidade para a sociedade! Então, vamos deixar de hipocrisia, pois eu não choro pela morte de bandido, choro pela morte de cidadão, mas de bandido, que vive importunando e assaltando, que desça nas cordas”, declarou.

As declarações do coronel se deram no contexto da morte de nove suspeitos de explodir duas agências bancárias na cidade de Campo Maior na terça-feira, 30 de abril. Alguns integrantes do bando trocaram tiros com a polícia na madrugada do dia 05, perto da cidade de Cocal, e acabaram mortos. Os desdobramentos dessa ação policial contou a participação direta do secretário de Segurança Pública do Piauí, capitão Fábio Abreu.

Edwaldo Viana comentou que entre os mortos estavam alguns dos maiores assaltantes do Piauí.

O coronel também falou sobre os cinco homicídios verificados em Picos nesse ano de 2019, dos quais, um foi um feminicídio. Ele frisa que a cidade tem sido marcada pela tranquilidade. “Picos é a cidade mais tranquila da região, aqui no Piauí não tem uma cidade com o mesmo nível de habitantes e seja tão tranquila”, destacou.

Ele cita que as ocorrências mais verificadas em Picos dizem respeito a furtos de veículos e aparelhos celulares, estes últimos, acontecem de forma muito frequente.

“É lógico que não é um paraíso, temos roubos de motos e o maior índice é de roubo de celulares, que são os menores que assaltam para comprar drogas, que é o mal do século, a droga é uma doença, que ataca todos os ramos da sociedade, todos os níveis sociais e todas as cidades do Brasil, mas esse combate tem de ser integrado entre sociedade, família, prefeitura, e estamos fazendo o nosso combate”, frisou

folhaatual

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